Sofro de ansiedade e ataques de

6 respostas
Sofro de ansiedade e ataques de pânico, nunca tive um acompanhamento em condições, escondo isto por vergonha, tomo 1/2 victan mas não dá resultado. Não consigo ir jantar fora com o meu marido ando sempre arranjar desculpas. Preciso de ajuda urgente.
Tenho também problemas de asma. O que devo fazer?
Casos de ansiedade acompanhada de ataques de pânico tem apresentado melhores resultados com a combinação da medicação juntamente com um acompanhamento psicológico de abordagem cognitivo-comportamental.
É importante que procure ajuda porque, pelo o que escreveu, isso parece estar a prejudicar a sua vida social. Um profissional de saúde mental não irá julgá-la, portanto poderá falar sem ter vergonha sobre o que tem passado consigo e vocês poderão encontrar juntos estratégias para lidar/resolver o problema.
No que mais puder ajudar, fico a disposição.
Os ataques de pânico aparecem geralmente no âmbito das perturbações ansiosas associando-se por um lado a diversas patologias ( ex.:alterações tiroide, cardiopatias etc) a estados fisiológicos particulares com défice ou excesso de algumas substâncias endógenas (ex.: lactatos) ou a circunstancias ambientais (ex.: concentrações elevadas de dióxido carbono). Os factores desencadeantes desta sensação de morte eminente, podem ser de toda a natureza mas habitualmente tornam-se óbvios numa entrevista clinica. A abordagem psiquiatrica é fácil e salvo honrosas excepções, o problema geralmente resolve-se no primeiro mês de tratamento.
A ansiedade é um fenómeno físico de reação à emoção Medo. Já o Pânico é um nível extremo de ansiedade que pode ser ainda uma resposta secundária causada por outras alterações fisiológicas (medicamentos, condições de saúde, etc.). Num ataque de pânico os níveis altos de ansiedade provocam a libertação de Adrenalina de forma muito abundante preparando o organismo para um grande esforço físico (fuga e/ou luta). O que eleva a tensão arterial, os batimentos cardíacos, a contração de alguns músculos e a alteração na respiração. Portanto, o tratamento deve contemplar a abordagem psiquiátrica e sobretudo a psicoterapia cognitivo comportamental que auxilia com diversas técnicas e estratégias na regulação das emoções, na compreensão do problema e nas formas de enfrentamento, etc. Mas, de todo modo, uma avaliação psicológica eficiente para compreensão da história clínica do problema é sempre indispensável!
A perturbação de pânico com/sem agorafobia tem tratamento. A abordagem mais indicada é a psicoterapia cognitivo-comportamental. As emoções medo e vergonha estão muitas vezes associadas, nestes casos. Sugiro uma consulta inicial para entrevista e avaliação especifica dos sintomas, assim como ponderação de possível acompanhamento adjuvante por Psiquiatria.
Certamente procurar um psiquiatra, que poderá dar a ajuda medicamentosa e psicoterapêutica conveniente, ou encaminhar para um psicólogo. E porque não procurar ter confiança no marido e contar-lhe?
A dor psíquica pode trazer muitas limitações à vida familiar e social. Todavia, tem possibilidade de ser tratada por técnicos de saúde mental. Aconselharia procurar um psicólogo clínico, de preferência na área da psicoterapia psicanalítica.

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