Dr. Giovani Paschoal

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Consultório

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Dr. Giovani Paschoal Silva

Avenida Duque d'Ávila 28, Lisboa 1000-141

Disponibilidade

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Tipos de pacientes aceitos

  • Pacientes particulares (sem acordo médico)
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Serviços e preços

  • Primeira consulta Psicologia

    Desde 75 €

  • Consulta online de Psicologia

    Desde 65 €

  • Consulta psicológica para adultos

    Desde 85 €

  • Formação

    Desde 2 500 €

  • Retorno de consultas Psicologia

    75 €

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Pergunta sobre Transtorno Da Personalidade Borderline

Fui diagnosticado com personalidade Borderline e gostaria de procurar ajuda. Que tratamento recomendam?
Obrigado

Olá! Obrigado pela sua mensagem e pela confiança ao procurar orientação sobre o tratamento do transtorno de personalidade borderline (TPB). A sua iniciativa em buscar ajuda é um passo fundamental para o bem-estar e a qualidade de vida.

O que é recomendado para o tratamento do transtorno de personalidade borderline?

A principal abordagem para o tratamento do TPB é a psicoterapia, sendo considerada o padrão-ouro por especialistas em saúde mental. Entre as opções mais eficazes, destacam-se:

Terapia Comportamental Dialética (DBT):
Desenvolvida especificamente para o TPB, esta modalidade de psicoterapia combina sessões individuais e em grupo, com foco no desenvolvimento de habilidades como regulação emocional, tolerância ao desconforto, mindfulness e efetividade interpessoal. A DBT tem forte evidência científica na redução de comportamentos autodestrutivos, impulsividade e instabilidade emocional.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC):
Ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais. Pode ser útil para lidar com ansiedade, depressão e dificuldades relacionais associadas ao TPB.

Terapia baseada na mentalização e terapia focada nos esquemas:
São abordagens que auxiliam no reconhecimento e compreensão dos próprios estados emocionais e na melhoria das relações interpessoais.

Terapia Familiar:
Envolver familiares pode melhorar a comunicação, reduzir conflitos e fortalecer a rede de apoio, que é essencial para o processo terapêutico.

E quanto ao uso de medicamentos?

Os medicamentos não são considerados tratamento principal para o TPB, mas podem ser indicados para tratar sintomas específicos ou condições associadas, como depressão, ansiedade, impulsividade ou sintomas psicóticos. Entre as opções, podem ser prescritos antidepressivos (ISRS), estabilizadores de humor e antipsicóticos atípicos, sempre sob avaliação e acompanhamento médico rigoroso.

Por onde começar?

Procure um psicólogo ou psiquiatra com experiência em TPB para avaliação e definição do plano terapêutico mais adequado ao seu caso.

Mantenha o compromisso com o tratamento, pois a adesão e a regularidade das sessões são fundamentais para resultados positivos.

Envolva pessoas de confiança na sua rede de apoio e, se possível, participe em grupos terapêuticos ou de apoio.

O tratamento mais recomendado para personalidade borderline é a psicoterapia, especialmente a terapia comportamental dialética (DBT), complementada por outras abordagens como TCC e, em alguns casos, medicação para sintomas associados. O acompanhamento profissional especializado é essencial para promover estabilidade emocional, autoconhecimento e qualidade de vida.

Se precisar de mais informações ou quiser agendar uma consulta, estou disponível para ajudar. Lembre-se: procurar ajuda é o primeiro passo para a mudança.

#Borderline #TranstornoDePersonalidade #Psicoterapia #SaúdeMental #TerapiaDialética #PsicólogoLisboa

Dr. Giovani Paschoal

Pergunta sobre Transtornos do Humor

Bom dia.
Tenho um familiar próximo que está a mostrar ter problemas de alcoolismo e sinto-me impotente sem saber como agir nesta situação e qual a melhor forma de o ajudar.

obrigada

Bom dia. A sua preocupação é legítima e demonstra o quanto se importa com o bem-estar do seu familiar. O alcoolismo é uma condição médica crónica que afeta não só quem consome, mas toda a família, e é natural sentir-se impotente diante desta situação. Deixo-lhe algumas orientações baseadas na evidência científica e nas boas práticas clínicas:

Compreenda que o alcoolismo é uma doença, não uma falha de caráter. A abordagem deve ser sempre empática, evitando julgamentos ou críticas, pois isso pode aumentar a resistência à mudança.

Escolha um momento calmo e privado para conversar, demonstrando preocupação genuína (“Estou preocupado consigo e quero ajudar”) e ouvindo atentamente o que o seu familiar tem a dizer, sem interromper ou pressionar.

Evite discussões ou confrontos diretos sobre o consumo. Procure reforçar os aspetos positivos da mudança e incentive a procura de ajuda profissional, mostrando que a recuperação é possível e que não precisa enfrentar este desafio sozinho.

Informe-se sobre recursos de apoio: grupos como Alcoólicos Anónimos (AA), acompanhamento psicológico e médico, e grupos de apoio para familiares são fundamentais neste processo. Muitas vezes, o tratamento começa pela família, especialmente quando o próprio não reconhece o problema.

Cuide também de si. O impacto emocional sobre os familiares é significativo, pelo que é importante procurar suporte, seja em acompanhamento psicológico, seja em grupos de apoio como Famílias Anónimas, que oferecem orientação e partilha de experiências entre familiares de pessoas com dependência.

Estabeleça limites saudáveis e proteja o seu bem-estar. Intervenções familiares e terapia sistémica têm mostrado resultados positivos, promovendo mudanças no padrão de relacionamento e fortalecendo a motivação para o tratamento.

Lembre-se: o caminho pode ser longo e com recaídas, mas a recuperação é possível com apoio, paciência e persistência. Se sentir necessidade, não hesite em procurar orientação profissional especializada para si e para o seu familiar. Estou disponível para ajudar neste processo.

Se desejar, agende uma consulta para orientação mais detalhada e apoio personalizado.
Fico ao dispor.

Dr. Giovani Paschoal

Todos os conteúdos publicados no Doctoralia.com.pt, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.