Fui fazer uma avaliação psicologica (que correu mt bem). Porém, desde do momento que vi o psicólogo(
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Fui fazer uma avaliação psicologica (que correu mt bem). Porém, desde do momento que vi o psicólogo(ainda nem tinhamos trocado palavras) fiquei completamente apaixonada/atraida por ele. Já lá vai um ano, porém não o consigo esquecer. Não sei o que fazer, tenho medo de lhe contar pois não sei como ele irá reagir. Se vos acontecesse algo do genero, preferiam que o paciente vos contasse? Grata,
Boa tarde,
A relação que estabelecemos em consulta, chamada de relação terapêutica, é uma interação muito diferente de todas as que temos no nosso dia-a-dia. A principal diferença é a de não existir julgamento por parte do profissional sobre o que o paciente/cliente expõe/pensa/faz. É um clima de aceitação e debate. Neste ambiente, a partilha destas situações é algo muito bem-vindo. Considero que deverá abordar o tema, evitando que o mesmo seja causa/impedimento de progressão no processo terapêutico.
Obrigada!
A relação que estabelecemos em consulta, chamada de relação terapêutica, é uma interação muito diferente de todas as que temos no nosso dia-a-dia. A principal diferença é a de não existir julgamento por parte do profissional sobre o que o paciente/cliente expõe/pensa/faz. É um clima de aceitação e debate. Neste ambiente, a partilha destas situações é algo muito bem-vindo. Considero que deverá abordar o tema, evitando que o mesmo seja causa/impedimento de progressão no processo terapêutico.
Obrigada!
Na relação terapêutica podem, e devem, existir momentos de partilha sobre a forma como se sente com o seu terapeuta. Deve partilhar isso com ele, se sentir que lhe faz sentido, claro. Essa partilha pode ser importante para poderem explorar algumas questões que daí possam surgir. O papel do psicólogo é aceitar sem julgamento toda e qualquer partilha da parte do cliente.
Boa tarde. É importante conversar com o profissional sobre aquilo que está a sentir, de modo a que possam ser esclarecidas algumas questões, tais como o objetivo do próprio acompanhamento, diferenciação entre a relação terapêutica, em processo de terapia, de uma interação social normal do quotidiano e, caso necessário, recomendação de um outro profissional. Cumprimentos, Vera Faria
Boa tarde!! A partilha (seja ela qual for!!) é sempre importante nesta área da saúde. Seria sempre proveitosa e traria inúmeras vantagens, bem como perceber e lidar realmente com esse sentimento, perceber se o mesmo iria interferir no processo terapêutico e na intervenção. Se continuar em processo com esse colega aconselho a partilha, pois a relação terapêutica deseja-se o mais transparente possível, para uma avaliação eficaz da sintomatologia e de outras características. Acredito que o colega que irá aceitar a partilha sem qualquer julgamento! Espero que tenha ajudado! Estarei sempre ao dispor através dos meus contactos para responder a mais questões.
Espero que tenha um dia feliz!
Espero que tenha um dia feliz!
Olá, obrigada por partilhar algo tão íntimo com tanta honestidade. O que descreve revela uma experiência emocional intensa, e é importante dar-lhe espaço e valor, mesmo que à primeira vista pareça confusa ou difícil de entender.
O facto de ter sentido uma forte atração ou até paixão no momento em que viu o psicólogo, antes mesmo de trocarem palavras, não é sinal de algo errado. Muitas vezes, quando estamos em momentos de maior sensibilidade ou vulnerabilidade emocional, o nosso sistema emocional pode projetar, quase instantaneamente, no outro, características que nos transmitem segurança, acolhimento ou até algo que sentimos que nos falta. Sem nos darmos conta, podemos associar aquela pessoa a uma figura de cuidado, presença e compreensão — especialmente quando essa figura é um profissional cuja postura transmite atenção e escuta, mesmo que em silêncio.
Por isso, o sentimento que carrega há um ano pode estar menos relacionado com o psicólogo em si, e mais com o que ele passou a representar dentro de si: talvez uma âncora emocional, uma fantasia de reparação, uma esperança de conexão ou validação profunda.
É completamente natural ter receio de partilhar isso com ele, e a sua hesitação mostra que está a tentar agir com responsabilidade e respeito. No entanto, como ele não é seu terapeuta e o contacto foi apenas numa avaliação, talvez a melhor forma de cuidar de si neste momento não seja procurar essa conversa com ele, mas sim compreender o que essa vivência emocional tão forte tem para lhe dizer sobre si própria.
O que é que essa experiência despertou? O que ela revela sobre as suas necessidades emocionais, os seus desejos, ou até sobre partes suas que talvez ainda estejam à espera de cuidado, afeto ou escuta? Esses sentimentos, por mais desconcertantes que possam parecer, são uma oportunidade importante para se conhecer melhor — e trabalhar tudo isto num espaço terapêutico seguro e sem julgamento pode ajudá-la a integrar essa experiência de forma muito mais libertadora e construtiva.
Às vezes, o que parece "amor à primeira vista" é, na verdade, o primeiro vislumbre de uma parte sua que precisa ser olhada com mais carinho. E isso, sim, merece atenção.
O facto de ter sentido uma forte atração ou até paixão no momento em que viu o psicólogo, antes mesmo de trocarem palavras, não é sinal de algo errado. Muitas vezes, quando estamos em momentos de maior sensibilidade ou vulnerabilidade emocional, o nosso sistema emocional pode projetar, quase instantaneamente, no outro, características que nos transmitem segurança, acolhimento ou até algo que sentimos que nos falta. Sem nos darmos conta, podemos associar aquela pessoa a uma figura de cuidado, presença e compreensão — especialmente quando essa figura é um profissional cuja postura transmite atenção e escuta, mesmo que em silêncio.
Por isso, o sentimento que carrega há um ano pode estar menos relacionado com o psicólogo em si, e mais com o que ele passou a representar dentro de si: talvez uma âncora emocional, uma fantasia de reparação, uma esperança de conexão ou validação profunda.
É completamente natural ter receio de partilhar isso com ele, e a sua hesitação mostra que está a tentar agir com responsabilidade e respeito. No entanto, como ele não é seu terapeuta e o contacto foi apenas numa avaliação, talvez a melhor forma de cuidar de si neste momento não seja procurar essa conversa com ele, mas sim compreender o que essa vivência emocional tão forte tem para lhe dizer sobre si própria.
O que é que essa experiência despertou? O que ela revela sobre as suas necessidades emocionais, os seus desejos, ou até sobre partes suas que talvez ainda estejam à espera de cuidado, afeto ou escuta? Esses sentimentos, por mais desconcertantes que possam parecer, são uma oportunidade importante para se conhecer melhor — e trabalhar tudo isto num espaço terapêutico seguro e sem julgamento pode ajudá-la a integrar essa experiência de forma muito mais libertadora e construtiva.
Às vezes, o que parece "amor à primeira vista" é, na verdade, o primeiro vislumbre de uma parte sua que precisa ser olhada com mais carinho. E isso, sim, merece atenção.
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