Olá, Tenho 27 anos e vejo pornografia de forma ocasional (média 2x/mês). Tenho um namorado há 3 an

5 respostas
Olá,
Tenho 27 anos e vejo pornografia de forma ocasional (média 2x/mês). Tenho um namorado há 3 anos que me preenche muito a nível intimo/sexual e quando não estamos juntos por estarmos chateados, quando não nos vemos e não nos falamos, sinto desejo por ele e vejo pornografia numa forma de compensação por não poder estar com ele. Acontece que ele não compreende isso, acha que não me satisfaz e que procuro prazer a ver outros homens e neste momento coloco em causa se terei algum transtorno parafílico ou se realmente é um comportamento normal. Podem ajudar-me a compreender o que se passa?
Boa noite,
A situação que descreve, seria importante ser explorada em contexto de consulta.
Recomendo que procure ajuda junto de um/a profissional de saúde mental (Especialista em Psicologia Clínica/Saúde ou com formação em Terapia Sexual.)
Boas melhoras!
Ao dispor,
Olá.
Esta situação carece de perceber a sua estrutura emocional e a dinâmica do seu relacionamento.
Comportamentos parafílicos não se interpretam de forma tão linear, é necessário perceber vários aspetos da sua personalidade e da dinâmica da sua relação. De uma forma objetiva; o consumo de um produtos multimédia íntimos 2x por semana é problemático? Poderia ser preocupante se o consumisse 2x por dia! Tem de facto dois desentendimentos com o/a seu/a companheiro/a de forma sistemática e deixa de falar com ele/ela/ile tempo suficiente para provocar a necessidade de consumir tais produtos? Como podemos já perceber, a questão é mais complexa que conteúdos para adultos.
Atentamente
MJP
Viva,
A sexualidade é um campo da vida pessoal e relacional que se encontra muito marcada e condicionada por juízos morais.
A mentalidade das pessoas que possuem conceitos muito vincados, grandes certezas e discursos morais profundamente marcados por uma ideologia social conservadora, revela posições intolerantes e inamovíveis.
O amor nem sempre é capaz de abrir a porta ao diálogo e ao entendimento.
Assistir a pornografia num enquadramento adulto. maduro entendo-a como uma exibição sem outras pretensões que a obtenção de excitação sexual e diversão, não é sinónimo de parafilia ou perversão.
A pornografia é usada em terapia sexual, em contextos próprios e devidamente enquadrados.
Vive com angústia uma situação cujo juízo moral lhe é estranho e não pode influenciar.
Sugiro que procure ajuda para o seu namorado junto de um terapeuta sexual e se ele possuir, igualmente, especialização em terapia de casal.
Caso o seu namorado não aceite, sugiro que procure um psicólogo que a ajude a lidar com a situação para que possa fazer escolhas esclarecidas e lúcidas.
Olá,

É compreensível que cada pessoa tenha abordagens diferentes em relação à pornografia, e o consumo ocasional por si só não é indicativo de um transtorno. No entanto, é importante reconhecer que a pornografia pode ser um tema sensível em relacionamentos, e as diferentes perspetivas podem gerar mal-entendidos.

Se o seu namorado expressa preocupações, é crucial estabelecer uma comunicação aberta e honesta sobre o assunto. Explique os seus motivos para ver pornografia, como uma forma de compensação na ausência dele, e ouça as preocupações dele também. A chave é encontrar um terreno comum onde ambos possam sentir-se confortáveis e compreendidos.

Caso estejam a ter dificuldades em resolver essas preocupações sozinhos, considerar a possibilidade de procurar aconselhamento de um profissional pode ser útil. Um terapeuta pode ajudar a explorar e entender as dinâmicas do relacionamento e fornecer estratégias para melhorar a comunicação e a compreensão mútua.

Lembre-se, cada relacionamento é único, e o importante é construir uma base de respeito, comunicação aberta e compreensão mútua.
Boa tarde. Valorize os seus pensamentos, sentimentos e emoções em relação à situação. Procure ajuda psicológica caso esse comportamento lhe provoque mal-estar e/ou tenha em si algum impacto significativo. A comunicação é a chave. Converse com o seu companheiro e expresse aquilo que sente. Se considerar que este tema é uma condicionante para o bem-estar do seu relacionamento, procure um Terapeuta de Casal. Cumprimentos, Vera Faria

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