Sofro muito com ansiedade, tenho fases que passo muitas horas só a pensar nisso... Não tenho ataques

7 respostas
Sofro muito com ansiedade, tenho fases que passo muitas horas só a pensar nisso... Não tenho ataques mas sinto sintomas que duram muitas horas e me causam bastante desconforto. Sobretudo sentir sempre o corpo muito leve, ou não sentir o corpo de todo e também desrealização, estes são os mais constantes. Em momentos (não muito frequentes) de maior ansiedade sinto nó na garganta, pressão no peito, tensão, falta de ar, tremores nas mãos/braços mas nunca parecem ataques pois duram muitas horas e não são muito intensos. Só a sensação de estar fora do corpo é que fica muito muito intensa e posso ficar com essa sensação o dia todo! Faço psicoterapia ha 1 ano e meio, procurei logo um psicólogo desde que as sensações começaram, pelo meio consegui um período de 7 meses sem me preocupar com a ansiedade e nos últimos 3 meses desse período os sintomas reduziram em 80%.. Mas tive uma recaída e tudo voltou... Sera que o meu caso é caso para medicação antidepressiva? Raramente sinto receios ou fobias, só frustração de estar assim! Os sintomas nunca foram incapacitantes mas toda a minha familia sofre de ansiedade, sou asmatico e tenho rinite e sinusite que não ajudam nada na situação! Desde já muito obrigado.
Os ataques de pânico estão enquadrados dentro das perturbações de ansiedade e podem limitar bastante o quotidiano pela sensação de perda de controlo sobre a sua vida. No entanto, na maior parte das vezes não comprometem o estado de saúde, o que pode ser avaliado pelos seus parâmetros vitais.
Existem estratégias simples que ajudam a minimizar o impacto das crises de ansiedade que conduzem a ataques de pânico. No entanto, a principal forma de as combater é a prevenção: conhecer bem os seus ataques de pânico e o contexto onde ocorrem podem ajudar a minimizar a sua ocorrência.
Por isso, sugiro que procure um profissional que possa ajudá-la a ultrapassar esta situação e, em último caso, recomendar-lhe a ida a um Psiquiatra para que possa ter um SOS para quando tudo o resto falhar.
Espero poder ajudar.
Se está a ser seguido por um psicólogo e se a terapia tem funcionado mantenha as sessões. É normal haver recaídas, fale disso com o seu psicólogo. Certamente que, juntos, vão compreender o porquê da sintomatologia ter regressado e adotar novas estratégias para lidar com a mesma. Não é fácil aprender a viver com a ansiedade mas é esse o caminho correto para a superação!
Boa tarde.
Existirem recaídas mesmo durante o processo de acompanhamento psicoterapêutico, fazem parte de todos os quadros psiquiátricos, incluindo as perturbações de ansiedade.
Seria importante que o/a Psicólogo/a que o acompanha tenha conhecimento afim de reavaliar o seu estado psicológico atual e se necessário reencaminhar para a especialidade (Psiquiatria)!
Ao dispor!
Boa sorte!
Viver com sintomas de ansiedade pode ser realmente frustrante e angustiante. Fale com o psicólogo que o acompanha sobre esta recaída, juntos podem perceber o que fez disparar os sintomas e quem sabe tal não se torna numa alavanca para um progresso na terapia. A sua frustração pode mesmo ser o motor e algo a ser trabalhado. Caso sinta necessidade, procure um/a profissional que o possa ajudar.
Como mencionou o colega, ter um comprimido em sos poderá ser uma ajuda nesta fase, tal não implica que tenha de tomar muito tempo. Se sentir
Espero ter ajudado.
Não fique assustado é normal durante o processo terapêutico haver avanços e recuos. Fale nisso com o seu psicoterapeuta .
Considero que a abordagem psicoterapeutica EMDR poderá ser muito importante para si. Procure um técnico que esteja habilitado (psicólogo ou psiquiatra) com esta formação. Consulte o site da Associação EMDR Portugal onde poderá encontrar os terapeutas credenciados, na zona do país que lhe for mais conveniente.
Nas situações de ansiedade, por norma os sintomas e a frequência com que ocorrem as crises tendem rapidamente a diminuir com as diversas técnicas cognitivo-comportamentais. E com os sintomas muito menos intensos, torna-se mais fácil perceber o que cria essa ansiedade e quais os pensamentos e situações gatilho. 1 ano de terapia para este processo não é muito, tendo em conta que muitos dos nossos pensamentos derivam de esquemas mentais muito enraizados. No entanto acredito que melhorar substancialmente a sua qualidade de vida, é possível. Também é essencial aceitar que apesar de todo esse conhecimento sobre si mesmo, vão existir algumas situações perfeitamente naturais que vão desencadear ansiedade, e aí o essencial é ter técnicas para gerir a situação.

Especialistas

Daniel Accoto Martins

Daniel Accoto Martins

Psicólogo

Fátima

Alexandre Almeida

Alexandre Almeida

Psicólogo

Ermesinde

Ana Mafalda Almeida Bruno

Ana Mafalda Almeida Bruno

Psicólogo

Lisboa

José Manuel Oliveira

José Manuel Oliveira

Psicólogo

Matosinhos

Adoindo Pimentel

Adoindo Pimentel

Psiquiatra

Adrián Gramary Cancelas

Adrián Gramary Cancelas

Psiquiatra

Fânzeres

Perguntas relacionadas

Tem perguntas?

Os nossos peritos responderam a 24 perguntas sobre Transtorno Obsessivo-Compulsivo
  • A sua pergunta será publicada de forma anónima.
  • Faça uma pergunta médica clara e seja breve.
  • A pergunta será enviada para todos os especialistas que utilizam este site e não para um médico específico.
  • Este serviço não substitui uma consulta com um profissional de saúde. Se tiver algum problema ou urgência, dirija-se ao seu médico ou serviço de urgências.
  • Não são permitidas perguntas sobre casos específicos nem pedidos de segunda opinião.
  • Por uma questão de saúde, quantidades e doses de medicamentos não serão publicadas.

Este valor é muito reduzido. Deveria ter __LIMIT__ caracteres ou mais.


Escolha a especialidade dos médicos a quem quer fazer perguntas
Iremos utilizá-lo para o notificar sobre a resposta, que não será publicada online.
Todos os conteúdos publicados no Doctoralia.com.pt, principalmente perguntas e respostas na área da medicina, têm caráter meramente informativo e não devem ser, em nenhuma circunstância, considerados como substitutos de aconselhamento médico.