Sofro de ansiedade desde que me

12 respostas
Sofro de ansiedade desde que me lembro. Estou agora com 29 anos. A minha mãe faleceu na ceia de natal de 2012 e desde então a ansiedade tem arruinado a minha vida. Tomo victan 2mg mas sei que algo não está bem no meu subconsciente e que algo faz detonar está bomba relógio. Que devo fazer?
A primeira coisa importante que fez foi vir até aqui e pedir auxílio. Dar-se conta já é o primeiro passo para a mudança.
Se faz acompanhamento com quem lhe prescreveu a medicação, deve seguir o acompanhamento periodicamente e informá-lo(a) se sente melhorias ou não. Isso fará com que o especialista faça ajustes a quantidade e/ou tipo de medicação para que você fique mais confortável.

Se não seguiu em acompanhamento com quem lhe prescreveu a medicação, deve procurar um especialista que possa continuar o acompanhamento farmacológico (psiquiatra). Mas mais do que isso, sugiro que faça também acompanhamento psicológico para a diminuição e controle dos sintomas mais ansiosos.

O que também chama a atenção é o facto de estarmos próximos ao natal e de que talvez essa seja a época que "detone a bomba relógio" a qual se refere. Por isso quanto antes você procurar um especialista no qual confie, mais preparado você estará para enfrentar os "gatilhos" que levam a ansiedade.
A medicação ajuda no controlo dos sintomas, mas se a causa é emocional terá que ser acompanhada por um Psicólogo.
É importante que procure ajuda psicológica psicoterapia o modelo relacional permite um bom prognóstico!desde que se lembra que reconhece a presença da ansiedade na sua vida, o que mostra possuir já algum nível de saber, precisa neste momento de desenvolver a sua consciência limitando o impacto prejudicial que esta tenha na sua vida. E muito importante perceber os fatores que estão por detrás da mesma, possível através de uma avaliação em funcionamento emocional e de personalidade e com essa mesma avaliaçao desenvolver a sua consciencia em relaçao ao modo como se conhece, como conhece e se relaciona com os outros e com o mundo, a sua vida, o seu dia a dia.
A ansiedade é uma resposta normal e inata do nosso organismo. É um "botão de alame" que nos diz quando esamos em perigo e podemos fazer uma de duas coisas, lutar ou fugir da situação temida.
O problema é quando este botão se ativa vezes de mais e em situações onde não há perigo nenhum, atingindo níveis desadequados de sofrimento. O botão estaria nestes casos "avariado". Daquilo que descreve, apesar de medicada, convém procurar a ajuda da psicoterapia, de modo a resolver os pensamentos que geram ansiedae, caso contrário, está a aliviar o sintoma mas não a causa.
O uso de Ansiolítico, neste caso Victan, poderá estar adequado no alívio, de curto prazo, das queixas ansiosas. No médio ou longo prazo, há melhores alternativas para aliviar as queixas ansiosas, sempre que for possível, em associação com Apoio Psicológico, ou Psicoterapia.
De facto, e como já foi mencionado pelos colegas, enquanto não trabalhar os mecanismos mentais e emocionais que originam esta resposta de ansiedade excessiva, a medicação servirá apenas para controlar os sintomas, nunca chegando a resolver o problema subjacente.
O Victan é um excelente ansiolítico que ajuda a controlar níveis de ansiedade disfuncionais.
No entanto, per si, não é suficiente para resolver o problema.
Mascarando sintomas, pode impedir que seja dado o passo mais importante de todos: conhecer e resolver as causas, ainda que, por mais algum tempo, com essa mesma alavanca farmacológica.
Tratar a ramagem de uma árvore não é, de todo, tratar a árvore de raíz, tendo como consequência, quase sempre inevitável, o voltar a adoecer.
Assim acontece com os nossos problemas, sejam eles de que ordem for. Com os emocionais/psicológicos não é diferente.
Sugiro-lhe não só iniciar um processo psicoterapêutico, como um bom terapeuta EMDR, a fim de poder trabalhar esse trauma mais recente.
Força. O caminho é para a frente.
O passo principal (pedir ajuda, que é um acto de coragem) está dado!
Antes de mais deve procurar um psicólogo clínico, para avaliação e estruturar um acompanhamento psicoterapeutico E eventual encaminhamento para uma medicação adequada.
Aconselho que procure um psicólogo clínico para avaliar a sua situação.
Admito que seja um caso para acompanhamento psicoterapêutico, de preferência de orientação analítica.
E concordo consigo, certamente é um problema de ordem emocional e inconsciente, que frequentemente provoca grande sofrimento psíquico. Merece pois ajuda, para que consiga adquirir bem-estar.
Sugiro ser seguida por um psicoterapeuta cognitivo comportmental e se necessário ser avaliada por um psiquiatra
Bom dia. Normalmente consegue-se um bom resultado face à ansiedade quando conciliamos a parte farmacológica com a psicoterapia (pelo menos, numa fase inicial). Contudo, é muito importante trabalhar a parte psicológica, emocional ou contexto de vida que está inerente à ansiedade e isso, a medicação não faz. Sugiro-lhe que recorra a ajuda de um/a Psicólogo Clínico.
Olá,
Já deu vários passos para se ajudar, primeiro já procurou ajuda e como sente que a sua situação continua a precisar de atenção, voltou a procurar ajuda, com esta questão.
Sugiro que mantenha o acompanhamento psiquiátrico e que vá atualizando o profissional dos sintomas, melhorias ou retrocessos face à medicação e sem dúvida que procure aconselhamento psicológico. É importante que faça psicoterapia com um psiquiatra ou psicólogo, que ajude a encontrar dentro de si as respostas e a orientação que precisa de ter na sua vida e dentro de Si. Desejo-lhe os vários sucessos. Estarei ao dispor para qualquer questão. Beijinhos Liliana Silva

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