O meu filho tem "défice de atenção"

7 respostas
O meu filho tem "défice de atenção" e toma Rubifen 10mg, mas está complicado na escola lidar com o problema mesmo com a medicação. Gostaria de saber o que posso fazer mais?
Nos casos de crianças e/ou adolescentes diagnosticados com défice e atenção é importante que haja um acompanhamento regular por parte do médico que recomendou essa medicação ou por um psiquiatra. As vezes uma dosagem é suficiente para uns e não é para outros e as vezes com o tempo também é necessário refazer ajustes.

Além disso, já sabe-se que mais do que o medicamento ajudar na ativação de algumas partes do cérebro (como é o caso) é necessário "ensinar" o cérebro sobre as conexões desejáveis. E isso se faz com treino em psicoterapia, sendo indicada a Terapia Cognitivo-Comportamental que auxilia o paciente com técnicas específicas. O mesmo terapeuta pode trabalhar com os pais e professores a fim de ensiná-los também algumas técnicas para auxiliar no resultado de melhores desempenhos.
nao concordo :os pais primeiro e a criança ou adolescente depois que procurem um psicanlista ou grupanalista credivel (filiado na soc port de psicanalise ou de grupanalise
Qualquer medicação do foro psiquiatrico demora cerca de 3 a 4 semanas a sortir os primeiros efeitos! No entanto e tendo em consideração as diferenças individuais de cada um, por vezes pode ser necessário fazer ajustes nas terapêuticas! Se de facto não sente melhoras é importante que comunique a quem a prescreveu a medicação! Com esse diagnóstico seria muito importante que o seu filho e respetivos pais recebecem o apoio da Psicologia afim de trabalhar determinadas competências. A psicoterapia cognitivo-comportamental trás grandes benefícios!
É preciso saber a idade do rapaz e antes de receitar o que seja, fazer uma consulta familiar expedita (não se trata de terapia familiar), averiguado défices comunicacionais e a eventual necessidade de ajustes e de um acompanhamento psicoterapêutico.
Partindo do principio que o seu filho foi bem diagnosticado, e estando a ser medicado seria suposto a medicação fazer algum efeito, no entanto é importante perceber a dinâmica familiar e o contexto escolar como é que os adultos se relacionam com o seu filho. Para além disso, mais importante que a medicação, é que o seu filho fizesse Habilitação neuropsicológica, trata-se de exercícios que treinam a atenção e concentração, além de ajudar no controle de impulsos, pois o cérebro da criança ainda se está a desenvolver e é importante que ele seja capaz de se auto-controlar sem recorrer a medicação. Inicialmente deveria tentar a Habilitação neuropsicológica e em última análise a medicação.
Uma vez que o seu filho foi diagnosticado e está a fazer medicação mas não está a surtir o efeito desejado é de extrema urgência que volte a ser avaliado, no sentido, de perceber o que está acontecer e se o diagnóstico está correto. De qualquer forma na maior parte dos casos em que as crianças são avaliadas com hiperatividade, trata-se no fundo de imaturidade de regiões cerebrais especificas o que poderá ser trabalhado em sessões de habilitação neuropsicológica, com intuito de estruturar essas mesmas regiões. O caso da medicação numa criança só estará a impedir a verdadeiro "amadurecimento" do cérebro, uma vez que, cria um efeito anestésico, quando for retirada a medicação não houve nenhuma estrutura que se tenha modificado, ou seja tudo continuará igual.
Vamos partir do principio que o diagnóstico está realizado de modo correcto.
A dose de rubifen 10 é a inicial.
Assim, existe uma margem enorme de optimização dos efeitos terapeuticos desejados, seja pelo aumento do rubifen, seja pela alteração para ritalina (20, 30, 40) ou concerta 18, 36, 55), etc.
NEstes casos é fundamental que o diagnostico seja realizado por um pedopsiquiatra que depois poderá definir um plano terapeutico em conjunto com outras terapias.

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